Recente ponto de vista publicado no periódico “International Journal of Cardiovascular Sciences” chama a atenção das autoridades para a importância da atividade física ser considerada como essencial durante a pandemia de COVID-19.
Os pesquisadores envolvidos no estudo são: Francisco Pitanga (CREF 000108-G/BA), da Universidade Federal da Bahia, Carmem Beck, do Instituto Federal de Santa Catarina, e Cristiano Pitanga (CREF 003005-G/BA), da Universidade Católica do Salvador.
Segundo o Prof. Francisco Pitanga, desde o início da pandemia diversos pontos de vista foram publicados comentando sobre a importância da continuidade da prática de atividade física tanto ao ar livre quanto dentro de casa.
O primeiro deles teve como base a cidade de Wuhan na China, epicentro inicial da doença, onde as pessoas foram recomendadas a dar continuidade a prática de exercícios físicos mesmo dentro de casa.
Posteriormente, pesquisadores da Espanha e dos EUA, com foco específico em idosos, ressaltaram a importância do exercício físico feito ao ar livre ou em casa como terapia para combater as consequências físicas e mentais da quarentena em função da pandemia de COVID-19.
Os pesquisadores finalizam sugerindo, que qualquer determinação legal que venha a ser publicada por órgãos municipal, estadual ou federal considere a atividade física ao ar livre como atividade essencial.
Ressaltam que a prática deve ser feita de forma individual ou no máximo com pessoas que morem na mesma residência, evitando-se aglomerações e respeitando o distanciamento seguro sugerido pelas entidades de saúde. Para pessoas idosas, os pesquisadores sugerem a prática de atividade física em casa, de preferência com orientação on-line de profissional de Educação Física.
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Fonte: CONFEF