Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero, que surgiu em 1990, em Nova York (Estados Unidos), durante um evento chamado “Corrida pela Cura”, organizado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, no qual foram distribuídos laços rosas que se tornaram símbolo internacional na luta contra o câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar mais acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Desde que surgiu, agências governamentais, associações médicas, veículos de comunicação, empresas e a sociedade civil organizada trabalham em conjunto na realização de eventos educacionais, programas de incentivo e divulgação com o principal intuito de lembrar as mulheres sobre o valor do diagnóstico precoce e do autoexame na cura do câncer de mama.
Novembro Azul
Com ênfase na saúde masculina, o movimento Novembro Azul surgiu na Austrália, em 2003, intitulada de Movember, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado a 17 de novembro.
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Atualmente, o Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades, dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Atividades Físicas
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) orienta a realização de atividades físicas como parte da rotina diária (caminhar, andar de bicicleta, dançar e nadar) como prevenção. Quanto mais se movimenta o corpo, maior é a proteção contra o câncer. A atividade física possui um papel importante na prevenção do câncer em relação à redução da gordura corporal. Sua prática regular melhora as funções vitais do organismo, o sistema cardiovascular, fortalece o sistema imunológico, diminui os radicais livres e ainda promove a adequação dos níveis hormonais.
E para quem já está em tratamento, a atividade física ainda faz bem?
Pacientes em tratamento com quimioterapia, conforme informações do INCA, costumam sofrer com a perda de massa muscular significativa e a melhor maneira de reverter esse quadro é com a prática de atividades físicas regulares. Além disso, estudos apontam que a atividade física ameniza as consequências do tratamento, atenuando os aspectos psicológicos negativos que interferem no retorno às atividades da vida diária, melhorando a qualidade de vida durante e após o tratamento.
Acesse aqui a “Cartilha Câncer de Mama: Vamos falar sobre isso?” publicada pelo INCA
Acesse aqui a “Cartilha Câncer de Próstata: Vamos falar sobre isso?” publicada pelo INCA